Pensão Por Morte Negada: O Que Fazer, Motivos Comuns e Como Reverter a Decisão do INSS

Ter um pedido de pensão por morte negada infelizmente é muito comum de acontecer, e gera grande frustração em um momento difícil. Mas você sabia que é possível reverter essa decisão?

Elaboramos este guia especial para você que teve a pensão por morte negada ou quer evitar esse problema, mostrando os 6 motivos mais comuns da rejeição e, o mais importante: o que fazer para eliminar os riscos e defender o seu direito.

A pensão por morte é um benefício da Previdência Social pago aos dependentes do segurado falecido que, na data do óbito, mantinha a qualidade de segurado (ou estava em período de graça). O benefício tem como objetivo substituir a renda que o falecido levava à família.

O valor e a duração variam conforme a idade e a situação do dependente. É importante notar que, após a Reforma da Previdência de 2019 (EC 103/2019), o cálculo e as regras de concessão sofreram alterações significativas, o que tem gerado ainda mais negativas por parte do INSS.

O Que É a Pensão Por Morte do INSS?

Quem Tem Direito à Pensão Por Morte?

A lei estabelece uma ordem de prioridade entre os dependentes, divididos em três classes:

  • 1ª classe (dependência econômica presumida): Cônjuge ou companheiro(a) e Filhos menores de 21 anos ou inválidos/deficientes.

  • 2ª classe (se não houver dependentes da 1ª): Pais.

  • 3ª classe (se não houver da 1ª ou 2ª): Irmãos não emancipados menores de 21 anos ou inválidos/deficientes.

6 Motivos Mais Comuns Para a Pensão Por Morte Ser Negada

A seguir, veja os principais motivos pelos quais o INSS nega o pedido de pensão por morte, permitindo que você identifique o erro no seu caso:

  1. Falta de Qualidade de Segurado: Quando o falecido perdeu o vínculo com o INSS por ter ficado muito tempo sem contribuir.

  2. Não Comprovação de Dependência Econômica: Especialmente em casos pais ou irmãos, onde a prova é mais complexa.

  3. Erro de Documentação: Falta de certidão de óbito, certidão de casamento ou prova insuficiente da união estável.

  4. Inconsistências no CNIS: Vínculos empregatícios ou contribuições que não foram reconhecidas no sistema do INSS.

  5. Pedidos Feitos Fora do Prazo: Embora não haja prazo para solicitar a pensão em si, o INSS pode negar parcelas retroativas se o pedido for feito muito tempo após o óbito.

  6. Erro de Cálculo: Aplicação incorreta das regras da Reforma da Previdência pelo servidor do INSS.

Se você teve o benefício negado ou conhece alguém nessa situação, procure orientação profissional imediatamente. Lembre-se: um erro no recurso administrativo pode prejudicar seriamente sua chance de sucesso na via judicial.

A equipe do Escritório Herbert Fernandes está pronta para ajudá-lo. Entre em contato agora para solicitar uma Análise de Negativa Especializada e comece a defender o seu direito à proteção previdenciária.

Um advogado previdenciário tem o conhecimento técnico e a experiência prática para reverter a negativa de forma eficiente. Sendo capaz de identificar os motivos reais da negativa rapidamente, o que é o primeiro passo para o sucesso. Além disso, ele saberá reunir os documentos corretos e montar a estratégia mais eficiente, seja por meio do Recurso Administrativo ou pela Ação Judicial. Sua atuação é fundamental para evitar a perda de prazos importantes (como o de 30 dias) e prevenir novas negativas que surgem de erros simples de procedimento. Por fim, ao garantir a aprovação do benefício, o advogado pode também solicitar o pagamento retroativo dos valores devidos, assegurando que você receba tudo o que tem direito.

Qual a Importância de um Advogado Previdenciário Especialista?

O QUE FAZER DEPOIS QUE A PENSÃO POR MORTE É NEGADA?

Ao receber a resposta negativa, você tem o direito de apresentar um recurso administrativo ao próprio INSS, no prazo de até 30 dias após a notificação.

Esse recurso será analisado pela Junta de Recursos da Previdência Social, que pode reformar a decisão anterior.

Atenção ao Prazo! O segurado não é obrigado a ingressar com recurso administrativo da decisão que indeferiu seu benefício, é possível buscar a via judicial para rever a decisão do INSS.

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